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Professores programam paralisação

Depois de vigília, professores programam paralisação

Terça-feira, 07 de dezembro de 2010


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Educadores da rede pública de ensino devem fazer a manifestação na segunda-feira (13), quando têm uma reunião com o governo para discutir as reivindicações
Educação
Depois de vigília, professores programam paralisação
Educadores da rede pública de ensino devem fazer a manifestação na segunda-feira (13), quando têm uma reunião com o governo para discutir as reivindicações

07/12/2010 | 08:46 | Fernanda Trisotto
Comunicar errosRSSImprimirEnviar por emailReceba notícias pelo celularReceba boletinsAumentar letraDiminuir letraOs professores da rede pública de ensino, que realizaram uma vigília de 12 horas em várias cidades do estado na segunda-feira (6), estão programando uma paralisação das atividades na próxima semana. De acordo com a presidente do Sindicato da Associação dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), Marlei Fernandes de Carvalho, a paralisação deve atingir todas as escolas do estado e está marcada par acontecer na próxima segunda-feira (13), quando os professores devem se reunir com o governo do estado.

Os profissionais da educação pedem a suspensão do Projeto de Lei Complementar (PCL) 483/10, que reestrutura o Plano de Custeio do Regime Próprio de Previdência Funcional do Estado do Paraná, enviado pelo governador Orlando Pessuti à Assembleia Legislativa. A APP-Sindicato também reclama da falta de previsão de pagamento de promoções e progressões aos profissionais da educação e a não autorização para a contratação de educadores temporários.
Vigília

Na avaliação de Marlei, a vigília realizada pelos professores teve um resultado positivo. Os educadores se reuniram em Curitiba, Maringá, Londrina, Jacarezinho, Cascavel e Foz do Iguaçu. “O encontro foi bastante tranqüilo e o pessoal pode conversar bastante durante a noite. Foi um dia produtivo”, conta Marlei.
De acordo com a presidente da APP-Sindicato, os professores devem participar de uma audiência pública na assembleia na manhã desta terça-feira (7), onde vão discutir o projeto.


Reivindicações
O PCL 483/10, proposto pelo governo, aumenta de 10% para 11% a contribuição mínima dos servidores ativos em folha de pagamento. Os professores afirmam ser a favor de um novo plano de custeio, mas não concordam com um projeto que é apresentado no fim do governo e não passa por um debate. De acordo com Marlei, o projeto autoriza, se necessário, a taxação de inativos e pensionistas, que hoje não pagam a previdência estadual.
Os professores querem que o governo suspenda a votação desse projeto e inicie uma mesa de negociação com representantes do governo e servidores. Outras reivindicações da categoria dizem respeito a falta de previsão de pagamento de promoções e progressões aos profissionais da educação e a não autorização para contratar professores temporários.

Fonte: gazeta do Povo

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